Dediquei o livro a Jesus, mas gostaria de registrar que o exemplo de São Francisco foi uma das maiores inspirações para sua construção. Ele mostrou que há caminhos — e que eles podem ser seguidos por todos nós, humanos.
O Caminho da Reevolução é, de fato, o fruto de uma longa caminhada. Foram décadas de vivências, estudos e reflexões, que aos poucos foram se transformando neste livro — que, como uma amiga querida disse ao ler os originais, talvez seja um “livro de cabeceira”, para ser consultado sempre que o coração apertar ou quando sentirmos que nos desviamos da direção essencial.
Este livro consolida — ou melhor, supera — aquilo que tentei transmitir nas minhas duas obras anteriores: Reevolução (2007) e A Ilusão da Cruz (2010). Foram quinze anos de transformação interior. Com o passar do tempo, a gente evolui… ou pelo menos, assim deveria ser.
Em Reevolução, busquei fazer uma análise dos movimentos evolucionistas e revolucionários, propondo um novo caminho, baseado na mudança de paradigmas que a sociedade tanto precisa. Muitas das ideias ali presentes — especialmente a denúncia das mazelas e a proposta de novos valores — estão também nesta obra, especialmente na Introdução e na Parte IV.
Em A Ilusão da Cruz, numa narrativa ficcional, tentei mostrar como a mensagem de Jesus foi sendo distorcida ao longo dos séculos. Já ali eu buscava resgatar a simplicidade e a força de sua essência — o que agora me parece mais plenamente realizado em O Caminho da Reevolução.
Mantive o uso do neologismo Reevolução porque acredito que o ser humano precisa disso: não apenas continuar evoluindo, mas romper com o que já não serve e começar de novo — com novos paradigmas, sob uma luz antiga que nunca deixou de brilhar. Jesus nos deu esse caminho.
Neste livro, reuni o que considero mais valioso das minhas obras anteriores e somo a isso incontáveis novas pesquisas e diálogos. E aqui, faço uma menção especial às ferramentas como o ChatGPT, que são essenciais na construção de um livro como este, onde são necessárias muitas pesquisas e padronização de linguagem e forma.
Como já escrevi no prefácio do livro: não pretendo fundar uma nova religião. Minha intenção é apenas ajudar a restaurar a mensagem original daquele que deveria viver em todos os corações — Jesus — e fazer dela um guia para uma vida plena, em comunhão e irmandade.